Por Lana de Oliveira (@llana_braga)
Ao mesmo tempo em que parlamentares se articulam para incluir a chamada “PEC da Felicidade” na Constituição Federal, alterando o artigo 6º de modo a incluir a “busca da felicidade” entre os direitos fundamentais do cidadão, está sendo lançado no mercado editorial um livro que se debruça sobre os diversos sentidos que a palavra felicidade pode reunir.
História da Felicidade - uma Palavra Singular com Sentido Plural (Editora Saraiva), da jornalista Marleine Cohen, é uma obra que se propõe a perseguir os distintos significados que a humanidade atribuiu ao termo.
A felicidade é uma recompensa divina? O auto-conhecimento? Uma questão de saúde pública? Uma boa química no cérebro? Ou será um legado genético ou um empurrão do evolucionismo?
Recusando definições fáceis e fórmulas comuns à literatura assistencialista, a autora relacionou os principais períodos históricos às grandes linhas de pensamento que definiram concepções de felicidade:
* os gregos atrelavam a felicidade à virtude;
* os orientais a associavam à paz interior;
* os medievais a cultuavam no exercício da fé;
* os iluministas a relacionavam ao poder da razão;
* os utilitaristas a equiparavam à qualidade de vida;
* os psicólogos modernos a localizam nas emoções positivas;
* as economias de mercado a vinculam ao consumo;
* cientistas atuais a inserem na evolução da espécie;
“E para você, o que é ser feliz?”, questiona Marleine, instigando o leitor a refletir sobre sua própria conceituação de felicidade. “Fórmulas de felicidade, existem pelo menos 6,5 bilhões no mundo – o mesmo número de habitantes no planeta. E a péssima notícia é que, a cada segundo, muitas outras novas aparecem.”
Para realmente escolher a sua, conclui a autora, “desligue a tevê e recuse jornais. Passe um apagador sobre aquele status dos seus sonhos – a enebriante alegria de viver, o frenesi de controlar tempo e espaço, ilhas paradisíacas, carrões, restaurantes nababescos, saúde a toda prova, homens ou mulheres esculturais aos seus pés, a vida correndo livre, leve e solta. Afaste-se dos ancouradouros previsíveis do prazer e corra para dentro de si!”
Antes de simplesmente buscar, questionar-se é preciso.
* Com informações da assessoria de imprensa da Editora Saraiva
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