segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

MIXTAPE MA # 15_Best 10 of 2010

Por Simone Ribeiro (@moluska)

Pra não dizer que não houve uma última Mixtape do ano, aqui vamos encerrando nossa programação com as melhores de 2010. Melhores músicas dos melhores álbuns do ano, according to myself. Não é para concordar.

Em um ano em que alguns disseram que The Suburbs, excelente álbum do Arcade Fire, era o novo Ok Computer #NOT, muita coisa boa foi lançada. Meus dois álbuns favoritos do ano são de duas bandas com sons bem parecidos. O impecável álbum Innespeaker da banda australiana Tame Impala e  o sexto cd do The Black Keys, Brothers.

Vai meu top 10 de 2010. See you all in 2011!



quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A felicidade está no cardápio

Por Lana de Oliveira (@llana_braga)

Ao mesmo tempo em que parlamentares se articulam para incluir a chamada “PEC da Felicidade” na Constituição Federal, alterando o artigo 6º de modo a incluir a “busca da felicidade” entre os direitos fundamentais do cidadão, está sendo lançado no mercado editorial um livro que se debruça sobre os diversos sentidos que a palavra felicidade pode reunir.

História da Felicidade - uma Palavra Singular com Sentido Plural (Editora Saraiva), da jornalista Marleine Cohen, é uma obra que se propõe a perseguir os distintos significados que a humanidade atribuiu ao termo.

A felicidade é uma recompensa divina? O auto-conhecimento? Uma questão de saúde pública? Uma boa química no cérebro? Ou será um legado genético ou um empurrão do evolucionismo?

Recusando definições fáceis e fórmulas comuns à literatura assistencialista, a autora relacionou os principais períodos históricos às grandes linhas de pensamento que definiram concepções de felicidade:

 * os gregos atrelavam a felicidade à virtude;
 * os orientais a associavam à paz interior;
 * os medievais a cultuavam no exercício da fé;
 * os iluministas a relacionavam ao poder da razão;
 * os utilitaristas a equiparavam à qualidade de vida;
 * os psicólogos modernos a localizam nas emoções positivas;
 * as economias de mercado a vinculam ao consumo;
 * cientistas atuais a inserem na evolução da espécie;

“E para você, o que é ser feliz?”, questiona Marleine, instigando o leitor a refletir sobre sua própria conceituação de felicidade. “Fórmulas de felicidade, existem pelo menos 6,5 bilhões no mundo – o mesmo número de habitantes no planeta. E a péssima notícia é que, a cada segundo, muitas outras novas aparecem.”
 
Para realmente escolher a sua, conclui a autora, “desligue a tevê e recuse jornais. Passe um apagador sobre aquele status dos seus sonhos – a enebriante alegria de viver, o frenesi de controlar tempo e espaço, ilhas paradisíacas, carrões, restaurantes nababescos, saúde a toda prova, homens ou mulheres esculturais aos seus pés, a vida correndo livre, leve e solta. Afaste-se dos ancouradouros previsíveis do prazer e corra para dentro de si!” 

Antes de simplesmente buscar, questionar-se é preciso.

* Com informações da assessoria de imprensa da Editora Saraiva

domingo, 12 de dezembro de 2010

6º Encontro Anual de Cartunista

Por Vivian Giuzio (@viviangiuzio)

O Rio de Janeiro foi ‘palco’ de um dos mais importantes eventos do calendário cultural carioca. O 6º Encontro Anual de Cartunista “Pro Ano Não Morrer na Praia”, que aconteceu neste mês de dezembro, reuniu 100 charges e cartuns de 51 cartunistas do Rio de Janeiro e de outras regiões do Brasil.

Artistas renomados como Adail, Beto Potyguara, Cavalcante, Cesar Guedes, Chico Caruso, Ferreth, Ique, Jaguar, j. Bosco, Mayrink, Ziraldo e outros, participaram do encontro com a exposição de seus trabalhos. Além disso, os cartunistas Ique e Aroeira foram homenageados, com uma placa comemorativa. Os dois desenhistas foram responsáveis pela criação do cartaz e todo material de divulgação do evento.

6º Encontro Anual de Cartunista aproveitou o momento para fazer uma reflexão sobre os principais acontecimentos do ano, usando o que sabem fazer de melhor: humor, criatividade e graça para expressar suas opiniões e ideologias aos fatos de 2010.

O evento aconteceu nos dias 4 e 11 de dezembro, no Sindicato do Chopp, no Rio de Janeiro. Organizado pela Ferreth Estúdio, a proposta é tornar o Encontro Anual dos Cartunistas cada vez mais forte, em um acontecimento anual, promovendo uma grande manifestação artística e cultural nos bairros do Leme e Ipanema.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Eterna Clarice...

Por Lana de Oliveira (@llana_braga)

Se estivesse viva, hoje Clarice Lispector faria 90 anos. Se estivesse viva, quanto mais de Clarice poderíamos ter? Mais palavras, mais poesia, mais sensibilidade, mais humanidade...

Falar da importância de Clarice para a literatura nacional é mais do mesmo. Com mais de 30 livros publicados, sua obra reúne um acervo surpreendente entre poesia e prosa.

Clarice na Cabeceira

Para marcar o ano comemorativa aos 90 de nascimento de Clarice, em outubro deste ano a Editora Rocco lançou o excelente Clarice na Cabeceira, uma reunião de vinte textos selecionados por convidados admiradores da obra de Clarice Lispector.

A obra apresenta uma seleção de crônicas publicadas entre 1962 e 1973, na revista Senhor e no Jornal do Brasil, e posteriormente agrupadas nos livros A descoberta do mundo e Para não esquecer.  

Abordando temas como as memórias da infância, a vida, a morte, o amor, o ato de escrever, o silêncio, a maternidade e a indignação, as crônicas ganham sabor especial quando apresentadas por amigos e admiradores de Clarice, que compartilham o impacto da escritora e de sua obra em suas vidas, como Eduardo Portella, Ferreira Gullar, Marília Pêra, Maria Bonomi e Naum Alves de Souza, entre outros.

Com organização de Teresa Montero, o livro complementa o lançamento anterior, Clarice na cabeceira – contos, com as melhores narrativas curtas de Clarice Lispector selecionadas e comentadas por escritores, jornalistas e outros leitores que se deixaram seduzir pela obra da autora de A hora da estrela.

Nas nossas cabeceiras

As obras de Clarice fizeram e ainda fazem parte da formação literária de várias gerações. Na minha cabeceira já passaram diversos livros e em cada um deles vários trechos sublinhados, apontados, refletidos e reescritos. Um em especial (entre os favoritos) diz muito sobre Clarice, mas muito sobre qualquer um de nós:

“Sou tão misteriosa que não me entendo.”

E quem consegue entender por completo a si mesmo ou aos outros?

E para você, qual a obra, trecho, texto, frase, poesia ou conto da Clarice está na sua cabeceira?

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Brasileirão 2010: a propaganda como alma do negócio

Por Simone Ribeiro (@moluska). Com informações da Assessoria de Imprensa.

Estudo detalha os números e analisa o perfil dos patrocínios do futebol brasileiro na temporada de 2010.A competição deste ano gerou mais de R$ 374 milhões de patrocínios máster, complementares e fornecedores de materiais. O maior volume de patrocínios (30%) veio dos bancos.


Corinthians/SP (R$ 59,5 milhões), Flamengo/RJ (R$ 57 milhões), São Paulo/SP (R$ 46 milhões), Palmeiras/SP (R$ 27,7 milhões), Santos/SP (R$ 24,5 milhões), Cruzeiro/MG (R$ 23 milhões), Grêmio/RS (R$ 22,1 milhões), Vasco/RJ (R$ 21,2 milhões), Atlético Mineiro/MG (R$ 21 milhões) e Fluminense/RJ (R$ 18,5 milhões) foram os dez clubes brasileiros que mais arrecadaram com patrocínios na temporada 2010.

No total, foram gerados R$ 175 milhões em patrocínios máster, R$ 85,53 milhões em patrocínios complementares e R$ 113,6 milhões provenientes de fornecedores de materiais esportivos. Resultados constam no estudo, patrocinadores do futebol brasileiro, realizado pela Trevisan Gestão do Esporte.

O maior patrocinador-máster (o principal de cada clube) de 2010 no futebol nacional é o banco BMG, com participação de 22,5% em times das séries A e B (6 times na série A e 3 na série B), seguido pela Hypermarcas, com 10% de participação nas camisas 4 times na série A.

Desconsiderando os másters, a Unimed é a patrocinadora mais inserida no futebol brasileiro. Ela representa uma fatia de 35% entre as séries A e B (14 times), seguida pela Ambev (17,5% - 7 times), Femsa, TIM e Tramontina (7,5% - 3 times cada) e Brahma e Ricardo Eletro (5% - 2 times cada). 


Quarenta e um destes patrocínios ficam na camisa (desconsiderando peito patrocínio master), 19 nas mangas, 16 no calção e 12 no backdrop, comenta Andressa Rufino, pesquisadora da Trevisan Gestão do Esporte e autora do livro Arena Multiuso: um novo campo nos negóciosNo Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia, os investidores adotaram a estratégia de patrocinar os times locais de maior expressão, para não correr o risco de perder oportunidades com torcedores e clientes da principal área de atuação, enfatiza.

Fator interessante observado na pesquisa é que dentre os dez times que possuem os maiores patrocínios na temporada, os que investiram menos acabaram com melhor aproveitamento.O Atlético-PR foi o que mais alavancou o investimento, transformando R$ 4 milhões em uma quinta posição no campeonato, um resultado bastante representativo. Já o Fluminense, campeão, respondeu melhor o investimento de R$ 18,5 milhões do que São Paulo e Palmeiras, que investiram R$ 46 milhões e R$ 27,7 milhões, respectivamente, comenta a pesquisadora.

Em relação ao número de torcedores e o valor do investimento, há uma correlação muito forte. Segundo o estudo, ao relacionar as 10 maiores torcidas do futebol brasileiro com o valor do investimento de 2010, nota-se que apesar do elevado valor nominal de investimento, o valor conseguido não reflete a igualdade na relação investimento versus torcedores (per capita) em todos os times.

Há um grande grau de dispersão entre o número de torcedores e o investimento aplicado. Por exemplo: o Flamengo tem um grande valor de investimento e a maior torcida. Entretanto, teve um resultado pífio no campeonato 2010. Portanto, pode-se dizer que o patrocinador não obteve retorno pelo investimento.

Dentre os setores de atividades, o maior volume de patrocínios (30%) refere-se aos bancos. Seguem-se: organizações de assistência médica e indústrias de bebidas (empatadas com 14,2%); entidades ligadas à área da educação (11,9%); multimarcas (9,5%); autopeças e metalúrgicas (7% cada); outros segmentos (6,2%).

Finalmente, não existe um grande fornecedor de material esportivo para os clubes. O mercado está muito pulverizado. São 18 fornecedores, sendo 14 na série A do Campeonato Brasileiro. As grandes marcas mundiais (Nike, Adidas e Puma) não têm grande representatividade dentre os clubes do País. Os principais fornecedores são a Kanxa (5 times), Lotto (5), Lupo (4), Penalty (4) e Rebook (3).

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Das irresistíveis lojinhas

Por Lana de Oliveira (@llana_braga)

Consumismos à parte, se tem uma coisa realmente legal é a "lojinha de banda". Nessas lojinhas virtuais podemos encontrar de tudo: botóns, camisetas, mochilas, canecas, posteres, calendários... Tem de tudo, para facilmente agradar à todos os fãs.

Para não entrar numa lista infinita, separei duas lojinhas de duas bandas que eu e a galera do MídiAtiva adora: Belle and Sebastian e Pato Fu.

Na lojinha do Belle and Sebastian o meu item favorita é a caneca com a capa do novo CD, Write about Love. Por 7 pounds (£7.00) você pode adiquirir a caneca, mas nem me pergunte sobre o valor do frete! rsrs

Na loja do Pato Fu tem tanta coisa fofa que fica difícil escolher uma só! Tem a mochila que é perfeita, kazzoos de diversas cores (instrumento de sopro que adiciona um timbre de zumbido à voz do instrumentista quando se vocaliza no instrumento), além dos dedoches dos monstrinhos Ziglo e Groco.

 

Os monstros Ziglo (laranja) e Groco (roxinho!!!!)  foram criados pelo grupo de teatro de bonecos Giramundo para acompanhar a banda Pato Fu na turnê do novo CD Música de Brinquedo.

Não dá vontade de comprar tudo??