sexta-feira, 29 de abril de 2011

Mídia Literária # 7 : Um livro que fala sobre todas as mulheres


Por Paola Patricio (@paolajornalismo) 

Como sempre a literatura brasileira vem surpreendendo. O livro de hoje, Ser Clara, de Janaína Rico, fala sobre uma mulher que tem um pouco de cada uma de nós mulheres.

Clara é uma louca! Aliás, todas nós mulheres temos um pouco da loucura de Clara. Uma mulher independente, que sai das casas dos pais para ter seu próprio lugar. É professora de português, adora um barzinho com os amigos e principalmente seduzir os homens.

Clara tem uma super amiga, Laura. Uma mulher apaixonada pelo namorado Pedro, mas que se decepciona e aos poucos vai acabando com a vida. Mas, mesmo assim sempre está ao lado da amiga Clara, ouvindo e dando seus conselhos. Que particularmente são ótimos! Além de Laura, Clara tem Chico, um amigo gay (super ótimo) e Glória, seus amigos de trabalho. E no meio da história Clara encontra seus velhos amigos do colégio, Léo e Vitinho.

E vocês me perguntam, não há um romance nesse livro?! Lógico!!! Clara e João Thomas tem um romance cheios de altos e baixos!! João Thomas é médico, de família extremamente rica! Da alta sociedade de Brasília. O oposto da família de Clara, que é de classe média. E Clara ainda tem uma pedrinha no sapato, Natália, a sogra. O comportamento de Natália me fez lembrar aquele filme A Sogra, vocês já assistiram?

Eu me diverti muito com o livro! Dei risadas com as maluquices de Clara, fiquei com raiva com certas atitudes dela e sofri em certos momentos junto com ela. Em certas horas tive pena do João Thomas, em outras raiva e na maioria das vezes o achei o cara mais fofo!!

As mensagens que o livro trás? Várias!! Em cada momento da leitura pude perceber uma mensagem diferente da autora. De como é importante ter amigos leais, sejam qual for a situação, de como a família é algo extremamente importante em nossas vidas e de como é maravilhoso termos alguém do nosso lado para confiarmos e nos proteger. As loucuras de Clara nos fazem pensar em nossos atos também. Ela de uma foram, direta ou indireta, nos mostra o lado positivo e negativo de certas atitudes.

De uma linguagem simples, moderna e super fácil, Ser Clara é um livro empolgante! Te faz querer ler cada página em segundos!!  Para saber mais sobre o livro, acesse o site de Janaína Rico.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Brasileiros são indicados ao Eisner Awards 2011

Por Vivian Giuzio (@viviangiuzio)

Foram divulgados os indicados ao 23º Eisner Awards 2011, referente as melhores obras publicadas em 2010. A maior premiação de HQs dos Estados Unidos, acontece no dia 22 de julho durante a Comic-Con 2011, principal feira de quadrinhos americana.

O Brasil marca presença na lista, aparecendo nas categorias Melhor Minissérie e Melhor Colorização com Daytripper dos irmãos Gabriel Bá e Fabio Moon, e também Melhor Nova Série com American Vampire de Scott Snyder, Stephen King e Rafael Albuquerque.


Confira abaixo todos indicados:

Melhor HQ curta
Bart on the Fourth of July, de Peter Kuper, em Bart Simpson #54 (Bongo)
Batman, in Trick for the Scarecrow, de Billy Tucci, em DCU Halloween Special 2010 (DC)
Cinderella, de Nick Spencer e Rodin Esquejo, em Fractured Fables (Silverline Books/Image)
Hamburgers for One, de Frank Stockton, em Popgun vol. 4 (Image)
Little Red Riding Hood, de Bryan Talbot e Camilla d’Errico, em Fractured Fables (Silverline Books/Image)
Post Mortem, de Greg Rucka e Michael Lark, em I Am an Avenger #2 (Marvel)

Melhor edição (ou especial)
The Cape, de Joe Hill, Jason Ciaramella e Zack Howard (IDW)
Fables #100, de Bill Willingham, Mark Buckingham, et al. (Vertigo/DC)
Hellboy: Double Feature of Evil, de Mike Mignola e Richard Corben (Dark Horse)
Locke & Key: Keys to the Kingdom #1: Sparrow, de Joe Hill e Gabriel Rodriguez (IDW)
Unknown Soldier #21: A Gun in Africa, de Joshua Dysart e Rick Veitch (Vertigo/DC)

Melhor série
Chew, de John Layman e Rob Guillory (Image)
Echo, de Terry Moore (Abstract Studio)
Locke & Key, de Joe Hill e Gabriel Rodriguez (IDW)
Morning Glories, de Nick Spencer e Joe Eisma (Shadowline/Image)
20th Century Boys, de Naoki Urasawa (VIZ Media)
Scalped, de Jason Aaron e R. M. Guéra (Vertigo/DC)

Melhor minissérie ou arco de histórias
Baltimore: The Plague Ships, de Mike Mignola, Christopher Golden e Ben Stenbeck (Dark Horse)
Cinderella: From Fabletown with Love, de Chris Roberson e Shawn McManus (Vertigo/DC)
Daytripper, de Fábio Moon e Gabriel Bá (Vertigo/DC)
Joe the Barbarian, de Grant Morrison e Sean Murphy (Vertigo/DC)
Stumptown, de Greg Rucka e Matthew Southworth (Oni)

Melhor nova série
American Vampire, de Scott Snyder, Stephen King e Rafael Albuquerque (Vertigo/DC)
iZombie, de Chris Roberson e Michael Allred (Vertigo/DC)
Marineman, de Ian Churchill (Image)
Morning Glories, de Nick Spencer e Joe Eisma (Shadowline/Image)
Superboy, de Jeff Lemire e Pier Gallo (DC)

Melhor publicação para crianças
Amelia Earhart: This Broad Ocean, de Sara Stewart Taylor e Ben Towle (Center for Cartoon Studies/Disney/Hyperion)
Amelia Rules!: True Things (Adults Don’t Want Kids to Know), de Jimmy Gownley (Atheneum/Simon & Schuster)
Binky to the Rescue, de Ashley Spires (Kids Can Press)
Scratch9, de Rob M. Worley e Jason T. Kruse (Ape Entertainment)
Tiny Titans, de Art Baltazar e Franco (DC)
The Unsinkable Walker Bean, de Aaron Renier (First Second)

Melhor publicação para jovens
Ghostopolis, de Doug TenNapel (Scholastic Graphix)
Hereville: How Mirka Got Her Sword, de Barry Deutsch (Amulet Books)
Return of the Dapper Men, de Jim McCann e Janet Lee (Archaia)
Smile, de Raina Telgemeier (Scholastic Graphix)
Yummy: The Last Days of a Southside Shorty, de G. Neri e Randy DuBurke (Lee & Low)

Melhor publicação de humor
Afrodisiac, de Jim Rugg e Brian Maruca (Adhouse)
Comic Book Guy: The Comic Book, de Ian Boothby, John Delaney, e Dan Davis (Bongo)
Drinking at the Movies, de Julia Wertz (Three Rivers Press/Crown)
I Thought You Would Be Funnier, de Shannon Wheeler (BOOM!)
Literature: Unsuccessfully Competing Against TV Since 1953, de Dave Kellett (Small Fish Studios)
Prime Baby, de Gene Luen Yang (First Second)

Melhor antologia
The Anthology Project, editado por Joy Ang and Nick Thornborrow (Lucidity Press)
Korea as Viewed by 12 Creators, editado por Nicolas Finet (Fanfare•Ponent Mon)
Liquid City, vol. 2, editado por Sonny Liew and Lim Cheng Tju (Image)
Mouse Guard: Legends of the Guard, editado por Paul Morrissey and David Petersen (Archaia)
Trickster: Native American Tales, editado por Matt Dembicki (Fulcrum Books)

Melhor HQ digital
Abominable Charles Christopher, de Karl Kerschl, www.abominable.cc
The Bean, de Travis Hanson, www.beanleafpress.com
Lackadaisy, de Tracy Butler, www.lackadaisycats.com
Max Overacts, de Caanan Grall, http://occasionalcomics.com
Zahra’s Paradise, de Amir and Khalil, http://www.zahrasparadise.com/

Melhor obra baseada em fatos
It Was the War of the Trenches, de Jacques Tardi (Fantagraphics)
Picture This: The Nearsighted Monkey Book, de Lynda Barry (Drawn & Quarterly)
Special Exits: A Graphic Memoir, de Joyce Farmer (Fantagraphics)
Treasury of XXth Century Murder: The Terrible Axe Man of New Orleans, de Rick Geary (NBM)
Two Generals, de Scott Chantler (McClelland & Stewart)
You’ll Never Know Book 2: Collateral Damage, de Carol Tyler (Fantagraphics)

Melhor álbum gráfico - inédito
Elmer, de Gerry Alanguilan (SLG)
Finding Frank and His Friend: Previously Unpublished Work by Clarence ‘Otis’ Dooley, de Melvin Goodge (Curio & Co.)
Market Day, de James Sturm (Drawn & Quarterly)
Return of the Dapper Men, de Jim McCann and Janet Lee (Archaia)
Wilson, de Daniel Clowes (Drawn & Quarterly)

Melhor álbum gráfico - republicação
The Amazing Screw-on Head and Other Curious Objects, de Mike Mignola (Dark Horse)
Beasts of Burden: Animal Rites, de Evan Dorkin e Jill Thompson (Dark Horse)
Motel Art Improvement Service, de Jason Little (Dark Horse)
The Simpsons/Futurama Crossover Crisis, de Ian Boothby, James Lloyd, e Steve Steere Jr. (Abrams Comicarts)
Tumor, por Joshua Hale Fialkov e Noel Tuazon (Archaia)
Wednesday Comics, editado por Mark Chiarello (DC)

Melhor adaptação
Dante’s Divine Comedy, adaptado por Seymour Chwast (Bloomsbury)
The Little Prince, por Antoine de Saint-Exupéry, adaptado por Joann Sfar (Houghton Mifflin Harcourt)
The Marvelous Land of Oz, de L. Frank Baum, adaptado por Eric Shanower e Skottie Young (Marvel)
7 Billion Needles, vols. 1 and 2, adaptado de Hal Clement’s Needle por Nobuaki Tadano (Vertical)
Silverfin: A James Bond Adventure, adaptado de Charlie Higson e Kev Walker (Disney/Hyperion Books)

Melhor projeto/coleção arquivo - tiras
Archie: The Complete Daily Newspaper Strips, 1946–1948, de Bob Montana, editado por Greg Goldstein (IDW)
40: A Doonesbury Retrospective, de G. B. Trudeau (Andrews McMeel)
George Heriman’s Krazy Kat: A Celebration of Sundays, editado por Patrick McDonnell e Peter Maresca (Sunday Press Books)
Polly and Her Pals Complete Sunday Comics, vol. 1, por Cliff Sterrett, editado por Dean Mullaney (IDW)
Roy Crane’s Captain Easy, vol. 1, editado por Rick Norwood (Fantagraphics)

Melhor projeto/coleção arquivo - quadrinhos
Dave Stevens’ The Rocketeer Artist’s Edition, editado por Scott Dunbier (IDW)
The Horror! The Horror! Comic Books the Government Didn’t Want You to Read!, editado por Jim Trombetta (Abrams Comicart)
The Incal Classic Collection, de Alexandro Jodorowsky e Moebius (Humanoids)
Lynd Ward: Six Novels in Woodcuts, editado por Art Spiegelman (The Library of America)
Thirteen Going on Eighteen, de John Stanley (Drawn & Quarterly)

Melhor edição estadunidense de material estrangeiro
It Was the War of the Trenches, de Jacques Tardi (Fantagraphics)
The Killer: Modus Vivendi, de Matz e Luc Jacamon (Archaia)
King of the Flies, Book One: Hallorave, de Mezzo e Pirus (Fantagraphics)
The Littlest Pirate King, de David B. e Pierre Mac Orlan (Fantagraphics)
Salvatore, de Nicolas De Crécy (NBM)

Melhor edição estadunidense de material estrangeiro: Ásia
Ayako, de Osamu Tezuka (Vertical)
Bunny Drop, de Yumi Unita (Yen Press)
A Drunken Dream and Other Stories, de Moto Hagio (Fantagraphics)
House of Five Leaves, de Natsume Ono (VIZ Media)
Naoki Urasawa’s 20th Century Boys, de Naoki Urasawa (VIZ Media)

Melhor escritor
Ian Boothby, Comic Book Guy: The Comic Book; Futurama Comics #47–50; Simpsons Comics #162, 168; Simpsons Super Spectacular #11–12 (Bongo)
Joe Hill, Lock & Key (IDW)
John Layman, Chew (Image)
Jim McCann, Return of the Dapper Men (Archaia)
Nick Spencer, Morning Glories, Shuddertown, Forgetless, Existence 3.0 (Image)

Melhor escritor/ilustrador
Dan Clowes, Wilson (Drawn & Quarterly)
Darwyn Cooke, Richard Stark’s Parker: The Outfit (IDW)
Joe Kubert, Dong Xoai, Vietnam 1965 (DC)
Terry Moore, Echo (Abstract Studio)
James Sturm, Market Day (Drawn & Quarterly)
Naoki Urasawa, Naoki Urasawa’s 20th Century Boys (VIZ Media)

Melhor desenhista/arte-finalista ou dupla desenhista/arte-finalista
Richard Corben, Hellboy (Dark Horse)
Stephen DeStefano, Lucky in Love Book One: A Poor Man’s Story (Fantagraphics)
Rob Guillory, Chew (Image)
Gabriel Rodriguez, Locke & Key (IDW)
Skottie Young, The Marvelous Land of Oz (Marvel)

Melhor pintor ou artista multimedia (arte interna)
Lynda Barry, Picture This: The Nearsighted Monkey Book (Drawn & Quarterly)
Brecht Evens, The Wrong Place (Drawn & Quarterly)
Juanjo Guarnido, Blacksad (Dark Horse)
Janet Lee, Return of the Dapper Men (Archaia)
Eric Liberge, On the Odd Hours (NBM)
Carol Tyler, You’ll Never Know Book 2: Collateral Damage (Fantagraphics)

Melhor capista
Rodin Esquejo, Morning Glories (Shadowline/Image)
Dave Johnson, Abe Sapien: The Abyssal Plain (Dark Horse); Unknown Soldier (Vertigo/DC); Punisher/Max, Deadpool (Marvel)
Mike Mignola, Hellboy, Baltimore: The Plague Ships (Dark Horse)
David Petersen, Mouse Guard: Legends of the Guard (Archaia)
Yuko Shimizu, The Unwritten (Vertigo/DC)

Melhor colorização
Jimmy Gownley, Amelia Rules!: True Things (Adults Don’t Want Kids to Know), Amelia Rules!: The Tweenage Guide to Not Being Unpopular, por Jimmy Gownley (Atheneum/Simon & Schuster)
Metaphrog (Sandra Marrs e John Chalmers), Louis: Night Salad (Metaphrog)
Dave Stewart, Hellboy, BPRD, Baltimore, Let Me In (Dark Horse); Detective Comics (DC); Neil Young’s Greendale, Daytripper, Joe the Barbarian (Vertigo/DC)
Hilary Sycamore, City of Spies, Resistance, Booth, Brain Camp, Solomon’s Thieves (First Second)
Chris Ware, Acme Novelty Library 20: Lint (Drawn & Quarterly)

Melhor letreirização
Darwyn Cooke, Richard Stark’s Parker: The Outfit (IDW)
Dan Clowes, Wilson (Drawn & Quarterly)
Jimmy Gownley, Amelia Rules!: True Things (Adults Don’t Want Kids to Know), Amelia Rules!: The Tweenage Guide to Not Being Unpopular, por Jimmy Gownley (Atheneum/Simon & Schuster)
Todd Klein, Fables, The Unwritten, Joe the Barbarian, iZombie (Vertigo/DC); Tom Strong and the Robots of Doom (WildStorm/DC); SHIELD (Marvel); Driver for the Dead (Radical)
Doug TenNapel, Ghostopolis (Scholastic Graphix)
Chris Ware, Acme Novelty Library 20: Lint (Drawn & Quarterly)

Melhor periódico relacionado a quadrinhos
Alter Ego, editado por Roy Thomas (TwoMorrows)
The Beat, produzido por Heidi MacDonald (www.comicsbeat.com)
ComicBookResources, produzido por Jonah Weiland (www.comicbookresources.com)
ComicsAlliance, produzido por Laura Hudson (www.comicsalliance.com)
The Comics Reporter, produzido por Tom Spurgeon (www.comicsreporter.com)
USA Today Comics Section, produzido pelo Editor de Entretenimento da Sessão Life Dennis Moore; Comics Section Lead, John Geddes (www.usatoday.com/life/comics/index)

Melhor livro relacionado a quadrinhos
Doonesbury and the Art of G. B. Trudeau, por Brian Walker (Yale University Press)
Fire and Water: Bill Everett, the Sub-Mariner, and the Birth of Marvel Comics, de Blake Bell (Fantagraphics)
The Oddly Compelling Art of Denis Kitchen, de Denis Kitchen and Charles Brownstein, editado por John Lind e Diana Schutz (Dark Horse Books)
Shazam! The Golden Age of the World’s Mightiest Mortal, de Chip Kidd e Geoff Spear (Abrams Comicarts)
75 Years of DC Comics: The Art of Modern Mythmaking, de Paul Levitz (TASCHEN)

Melhor design de publicação
Dave Stevens’ The Rocketeer Artist’s Edition, design de Randall Dahlk (IDW)
Polly and Her Pals Complete Sunday Comics, vol. 1, design de Lorraine Turner and Dean Mullaney (IDW)
Return of the Dapper Men, desig de Todd Klein (Archaia)
75 Years of DC Comics: The Art of Modern Mythmaking, design de Jo

Hall da Fama

Escolhas dos juízes:
Ernie Bushmiller
Jack Jackson
Martin Nodell
Lynd Ward

CONFIRA TAMBÉM ALGUNS TÍTULO:














terça-feira, 26 de abril de 2011

Arte à vista

Pintura a óleo de Bill Watterson
 Por Vivian Giuzio (@viviangiuzio)

O site do jornal The Washington Post divulgou a primeira pintura a óleo do cartunista Bill Watterson, criador das famosas tirinhas “Calvin e Haroldo”. Esta é a primeira pintura do artista em 16 anos. Nela ele retrata o personagem Petey Otterloop, da tirinha “Cul de Sac”, de Richard Thompson. Podemos dizer que esta foi uma verdadeira homenagem feita de artista para artista.

Para quem não sabe, “Cul de Sac” é uma expressão francesa que significa fundo do saco ou características de subúrbios que possuem becos ou ruas sem saídas. As tirinhas de Thompson contavam a história de Alice Otterloop e suas aventuras na escola e em casa junto de sua família e amigos. Pettey Otterloop, o menino ruivo fazia parte do quadrinho.

Richard Thompson – O cartunista nasceu em Arlington, Virgínia (EUA) no ano de 1957. Conhecido por utilizar em suas ilustrações caneta nanquim e aquarelas, Thompson deu vida a inúmeras caricaturas e ilustrações, que foram publicadas em artigos de jornais e revistas como o The Washington Post, U.S. News & World Report, The New Yorker, National Geographic e The Atlantic Monthly.

Bill Watterson – Criador das tirinhas “Calvin e Haroldo”, Watterson nasceu no ano de 1957 em Washington, nos Estados Unidos. Em 1980, o artista formou-se em Ciências Políticas no Kenyon College e imediatamente começou a desenhar para o jornal Cincinnati Post. Em novembro de 1985, publicou a primeira tirinha de “Calvin e Haroldo”. O cartunista se aposentou em 1995, despedindo-se com a publicação do último quadrinho da sua famosa dupla. Desde então, o artista dedica-se a pintura.



Tirinhas Cul de Sac


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Mídia Literária # 6 : Uma leitura para todas as idades


Por Paola Patricio (@paolajornalismo)

Os autores nacionais vêm se destacando nas redes sociais, e com isso podemos conhecer o trabalho de muitos que nem sequer sabíamos que eram autores. Foi assim que conheci Carolina Munhoz, autora de A Fada. Um livro encantador.

O livro conta a história de Melaine Aine das Fadas, ou simplesmente Mel. Uma jovem fada que descobre recentemente a sua origem e está cheia de dúvidas em sua mente. Mel tem dois amigos fiéis, o casal italiano Vicento e Olinda. E também vive uma aventura ao lado de Arthur.

É um livro lindo com todo o encantamento que deve ser remetido ao nome Fada. Cheio de magia! Uma linguagem simples, nada muito difícil, pois assim abrange a todos os públicos.

A obra é infanto-juvenil, mas com certeza encanta a todos. Pois, todos nós precisamos de um pouco de fantasia em nossas vidas. Para saber mais sobre a autora e como comprar o livro A Fada, acesse Carolina Munhoz.  

*Paola Patrício é mineira, jornalista e uma leitora assídua, que acredita que os ensinamentos dos livros podem mudar o mundo. Visite outros textos dela no blog Plantão Online.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Mídia Literária #5: Um livro de história fantástica com toques da história real


Por Paola Patricio (@paolajornalismo)

Dizem que os brasileiros não gostam muito de ler livros com várias páginas. No entanto, o livro A Batalha do Apocalipse mostra justamente o contrário. O livro de Eduardo Spohr foi um dos mais vendidos de 2010, mesmo tendo quase 600 páginas.

Para quem gosta de literatura fantástica e ainda não leu esse livro, leia, pois irá surpreender-se! Primeiramente gostaria de deixar bem claro que o autor cria um cenário e não se baseia na Bíblia para isso. Portanto, as pessoas que irão ler com a esperança de encontrar um cenário bíblico, não se iludam. O que não desmerece a história, muito pelo contrário. O autor usa todo o seu potencial e cria um cenário envolvente para a história.

A história gira em torno de Ablon, um anjo renegado da casta Querubim, que viveu por milhares de anos e o único anjo dos renegados que sobreviveu na Terra, tornando-se ícone dos anjos, inclusive do anjo Gabriel. O livro faz você entrar na história e viver uma viagem ao passado, desde os tempos das Babilônia, Roma Antiga, Grécia, China e Inglaterra, até os dias de hoje em Portugal, Jerusalém e Rio de Janeiro. 

Na época da construção da Torre de Babel, Ablon conhece a feiticeira de En-Dor, Shamira, e eles vivem uma amizade que atravessam anos, e que acaba virando um amor. Os dois vivem situações que desafiam a sua imaginação. Além de Ablon e Shamira, o autor abusa de sua criatividade e nos apresenta a lugares e personagens incríveis. O que torna a leitura ainda mais agradável.

É um livro grosso, com quase 600 páginas, mas que vale cada uma delas. Um livro que deve ser apreciado aos poucos e não ser devorado com muita sede. É um livro rico em detalhes, tanto dos personagens quanto dos lugares e aventuras. A obra de A Batalha do Apocalipse é um resultado maravilhoso de pesquisas que Eduardo Spohr fez para concluir esse livro. Para quem ainda não leu, leiam! É uma super leitura, uma super viajem!!

Para saberem mais sobre o livro acessem: A batalha do apocalipse.

*Paola Patrício é mineira, jornalista e uma leitora assídua, que acredita que os ensinamentos dos livros podem mudar o mundo. Visite outros textos dela no blog Plantão Online.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

É ou não é de verdade?

Por Simone Ribeiro (@moluska)
Por alguns segundos (ou minutos até) instalação de Leandro Erlich pode nos enganar. Afinal é uma piscina quase real. Seria mais real se não fosse o fato de podermos andar abaixo da superfície de água sem molhar um fio de cabelo sequer. Como assim?


Para criar essa ilusão, o artista utilizou uma fina camada de água (apenas 10 cm de profundidade) suspensa sobre o vidro. Assim, os visitantes têm a sensação de estar em uma piscina de verdade, sem precisar de roupas de banho!A sensação deve ser, no mínimo, estranha!




A fake swimming pool foi instalada no PS1 Art Center em Nova Iorque e no 21st Century Art Museum, em Kanazawa, no Japão. [via]

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mídia Literária # 4: Da vida real para as páginas de um livro


Por Paola Patrício (@paolajornalismo)

Um romance é lindo! Sonhamos acordada e imaginamos sempre um homem ideal para nossas vidas! Mas, um romance escrito com base na nossa realidade nos mostra que nem sempre tudo são flores. Porém, vale a pena sonhar sempre. Assim é o livro Sem Perdão, de Márcia Paiva. Uma autora independente e de talento ímpar! O livro é o primeiro da série Segredos que Ferem, que possui quatro volumes.

Inspirado na realidade das comunidades brasileiras e pelas várias notícias corriqueiras dos telejornais, Márcia conseguiu desenvolver uma história emocionante, com uma linguagem simples, clara e muito tocante.

Sem Perdão mostra a história de Mayara, ou simplesmente Maia, uma garota que mora na periferia de São Paulo. Abandonada pela mãe, Marta, a menina vive com o irmão Rafael e seu pai. Além de contar com o apoio de Antunes, um amigo da família. Maia cresceu em meio a guerra entre traficantes e policiais, e já conhece muito bem a realidade da vida! É uma jovem que estuda e toca violão. Apaixonada pela música, a menina dá aulas no centro comunitário da periferia. Seu irmão Rafael se torna policial da PM, e a menina não pode falar sobre esse assunto. Sempre escondeu a profissão do irmão com medo de que o "dono do morro", Daniel, fizesse algo contra a vida dele.

Em certo momento da história Maia é capturada pelos homens de Daniel, e no cativeiro ela conhece o Tenente Guedes, também capturado pelos bandidos. Guedes está muito debilitado, devido ao espancamento que sofreu. Mesmo assim, Maia consegue fugir e ajudá-lo também. Ela deixa o Tenente no hospital e sai perdida pela grande São Paulo, já que não pode voltar para a favela que morava.

Nas ruas Maia conhece Estela, André e Sapo. Passa a viver com eles por um bom tempo, até que Antunes a encontra e a aconselha a pedir proteção policial. Com isso, a garota procura o Capitão Lopes para contar a sua história. Lopes chama Guedes e mostra que Maia está bem, e o Tenente decide que a menina ficará sob sua proteção, em sua residência. E no meio da convivência dos dois começa a nascer um lindo romance!

A história é uma lição de vida, amor e fé! A lição de vida é a história da própria Maia, por tudo que passou e por acreditar sempre no bom caráter das pessoas. A lição do amor tiramos do romance entre a jovem e o Tenente Guedes, onde prova que quando há amor tudo é possível. E a lição  de fé é quando vemos a história de vida de Estela, André e Sapo, uma família que o destino escolheu e que eles nunca perderam a fé em Deus, e ensinaram isso a jovem. 

É um livro envolvente e que todos devem ler. Para saberem mais sobre a autora, é só visitarem seu blog pessoal:  Segredos que ferem.

*Paola Patrício é mineira, jornalista e uma leitora assídua, que acredita que os ensinamentos dos livros podem mudar o mundo. Visite outros textos dela no blog Plantão Online.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Utilidade Feminina # 3: Maquiagem para os lábios Risqué


Por Pri Patricio (@PriPatricio) *

Líder no segmento de esmaltes no Brasil, Risqué inova mais uma vez e estende seu portfólio para o segmento de lábios com a exclusiva Edição Especial de Maquiagem para os Lábios. Pautada pelo sucesso dos esmaltes da Edição Especial Risqué Penelope Charmosa, a nova linha de maquiagem para lábios foi inspirada no irreverente universo da carismática personagem.

A linha é composta por brilho labial, batom e iluminador para os lábios, e promete fazer sucesso entre as consumidoras que buscam produtos charmosos e de qualidade, que traduzem a ousadia, atitude e a delicadeza da mulher moderna.

De olho nas necessidades de suas consumidoras, Risqué criou essa Edição Especial com cores inspiradas nas tendências de moda 2011, embalagens irreverentes e produtos inovadores no mercado brasileiro, como o Iluminador Labial Risqué em pó, que oferece versatilidade e charme para a maquiagem da mulher.

Para promover interação entre suas consumidoras, Risqué preparou uma novidade para a Edição Especial Risqué Penelope Charmosa. A marca disponibilizou um portal exclusivo -  www.edicaoespecialrisque.com.br, onde é possível a visualização da linha completa de esmaltes e produtos para os lábios.

O site conta com um simulador de cores de mãos e unhas, para as internautas testarem as diferentes tonalidades dos esmaltes da Edição Especial e também um simulador de bocas, para verem como os novos produtos de maquiagem da linha ficam nos lábios.

Além disso, a marca também criou o concurso cultural “Mande o seu beijo”. De 30 de março a 01 de junho, as internautas poderão enviar imagens de beijos pelo site acessando a seção “Concurso Cultural”. Os três clicks mais criativos serão premiados com um i-Phone personalizado da Penelope Charmosa*.


Conheça os itens da nova linha de Maquiagem para os Lábios Edição Especial Risqué Penelope Charmosa:


Batom Hidratante – Com formulação leve e cremosa e cobertura suave, o batom hidratante está disponível em quatro tonalidades: Risqué Momento Penelope e Risqué Charminho Nude para um look dia, suave e delicado. E, para transmitir todo o poder e energia da mulher moderna, Risqué Atitude   Pink e  Risqué Apuro Vinho, que arrasam em bocas marcantes.



Da direita para esquerda: Risqué Momento Penelope, Risqué Atitude Pink,
Risqué Charminho Nude e Risqué Apuro Vinho.


Brilho Labial – São dois sabores frutados, com cobertura suave: Risqué Apuro Violeta, poderoso e ousado, e Risqué Atitude Pink, vibrante, mas delicado.







Da esquerda para direita: Risqué Apuro Violeta e Risqué Atitude Pink.


Iluminador Labial em Pó – Produto inovador no mercado brasileiro, o Iluminador Labial em Pó deve ser aplicado por cima do batom, deixando a maquiagem ainda mais radiante.




“O lançamento da linha de maquiagem para os lábios Risqué Penelope Charmosa insere a marca, já renomada no mercado de esmaltes, em um segmento novo e altamente representativo para o mercado de cosméticos: o de maquiagem para os lábios. Com essa Edição Especial, Risqué traz inovação para o varejo e pretende consagrar-se nesse mercado da mesma forma com que fez com os esmaltes, com a qualidade e preocupação que sempre teve com as suas consumidoras,” afirma Gabriela Garcia, Diretora Executiva da Hypermarcas, detentora da marca Risqué.

Além dos produtos individuais, as consumidoras poderão comprar também um kit especial, composto por Batom Hidratante + Iluminador Labial + Esmalte (4 opções) ou Brilho Labial + Iluminador Labial + Esmalte (2 opções) da Edição Especial Risqué Penelope Charmosa. Ideal para presentear.


Descrição: C:\Users\2show\Desktop\kit1.pngDescrição: C:\Users\2show\Desktop\kit2.png












Os produtos da Edição Especial de Maquiagem para os Lábios chegam às lojas em abril.

*As informações e as regras do concurso cultural estão disponíveis no site www.edicaoespecialrisque.com.br

Fonte: malling

*Mineira; Publicitária; Amante do Mundo Fashion; Inspirada por produções audiovisuais e musicais! Leia o blog da autora!

domingo, 3 de abril de 2011

Colunista do Midiativa lança seu primeiro romance

Por Vivian Giuzio (@viviangiuzio)

A colunista de Letras Cotidianas do Midiativa, a jornalista e escritora Madô Martins acaba de lançar sua nova obra literária, o romance “Avesso”. O livro conta a história de uma bem sucedida escritora, especializada em roteiros cinematográficos e peças teatrais, que volta à cidade natal para ser homenageada e revive a relação de amor e ódio com o lugar. Na cerimônia, conhece um futuro aluno que vai lhe dar novo sentido à vida.

Durante este primeiro encontro, ambos descobrem afinidades e sentem prazer de estar juntos, adiando ao máximo a despedida. Enquanto conversam, as dezenas de fábulas que ela coleciona na memória e na imaginação para um livro que nunca escreve vêm à tona, a partir de palavras trocadas pelo casal ou estímulos externos, como o som de uma campainha distante.

Ficção e realidade alternam-se indefinidamente, confundindo-se e dando ao leitor a oportunidade de identificar uma e outra, conforme seu entendimento. Adotando linguagem intimista, a exemplo de José Saramago, a autora não dá nome a qualquer personagem e torna a protagonista uma Sherazade pós-moderna, que fia histórias para tecer a própria trama existencial, revelando-se um pouco mais a cada página.

Escritora premiada nacional e internacionalmente, com oito livros já publicados, Madô Martins também escreve prosas e versos. Avesso é o primeiro romance publicado pela autora, que apostou com tudo neste gênero, inspirando-se em escritores como José Saramago, ao não colocar nome nos personagens e José Roberto Torero, ao encadear uma história à outra.

O romance está disponível nas versões e-book e impressa e pode ser adquirido pelo site www.clubedeautores.com.br.